Truta-fário
Nome Científico:
Salmo trutta
Biometria:
Comprimento: 25 a 30 cm,
máximo 50 cm.
Longevidade: 5 a 6 anos,
máximo 10 anos.
Espécie indígena da Europa. Ocorre nos rios do norte e do centro de Portugal, sendo o limite sul da sua distribuição é o troço superior do rio Zêzere. A forma migradora (truta-marisca) só ocorre nas bacias hidrográficas do Lima, Minho e Âncora. Na albufeira do Azibo foi apenas detectada, em densidades muito baixas, aquando de um estudo realizado em 1987. Poderá ocorrer nos cursos de água tributários desta albufeira.
Outras designações:
truta-de-rio, truta-comum.
Identificação: Corpo alongado comprimido lateralmente. Cabeça grande. Boca terminal sem barbilhos. Barbatana dorsal situada a meio do corpo. Escamas grandes. Na base de cada escama existe uma mancha negra que confere ao peixe um padrão reticulado característico. Coloração acinzentada no dorso e prateada nos flancos.
Habitat: Ocorre numa variedade muito grande de habitats, podendo estar em rios de montanha, de planície e até em albufeiras. Outra característica desta espécie é a capacidade de suportar períodos de seca prolongada, refugiando-se em pegos onde os indivíduos estão sujeitos a valores limite de oxigénio e temperatura.
Reprodução: A sua reprodução está pouco estudada, sabe-se apenas que ocorre entre os meses de Abril e Maio. Nesta época os indivíduos realizam pequenas migrações e a desova ocorre em fundos arenosos. Os machos apresentam tubérculos nupciais durante o período de reprodução. A fecundação é externa.
Dieta: Alimenta-se na coluna de água, consumindo preferencialmente larvas aquáticas de insectos, crustáceos, moluscos e insectos de origem terrestre que caem à água (moscas, formigas,etc). Por vezes ingere também material vegetal, e os indivíduos de maiores dimensões podem comer pequenos peixes.